Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em 1746 e morreu em 1792. A cidade de Tiradentes, anteriormente chamada de “Arraial Velho de Santo Antônio” e “Vila de São José do Rio das Mortes”, foi fundada em 1718, sendo que esse ano o município mineiro completou 300 anos de existência. Em que momento as histórias da cidade e do homem chamados Tiradentes se misturaram? Essa é a premissa do nosso texto de hoje.

Em comemoração ao feriado de Tiradentes, comemorado neste 21 de abril, decidimos escrever um pouco mais sobre essa cidade tão rica em cultura e história, assim como temos feito na série sobre o Barroco Mineiro, que você pode conferir aqui nesse link e aqui também. Nosso objetivo é revisitar um capítulo muito importante na história do Brasil e mostrar como o episódio afetou a realidade de Tiradentes/MG até os dias de hoje.

Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911), retratando a Resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes.

 

O surgimento do mito Tiradentes

Não é preciso entrar em muitos detalhes, porque todos nós aprendemos sobre a história de Tiradentes na escola, nos livros ou nos casos que ainda hoje são contados em algumas regiões. Joaquim José da Silva Xavier tornou-se o ícone máximo da Inconfidência Mineira, movimento que desejava iniciar uma revolta contra o governo português em pleno ciclo do ouro.

A Conjuração Mineira, como também é chamada, foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Seu objetivo final era a independência do país e a liberdade, ainda que tardia, lema hoje estampado na bandeira de Minas Gerais.

Embora tenha sido abortada pelo Governo Português, a revolta serviu como inspiração e símbolo de resistência. Anos depois, Tiradentes foi declarado pela República Brasileira como mártir da independência do Brasil e como um dos precursores da República no país

 

Um novo nome para a antiga cidade

Em 1889, após a proclamação da República, Joaquim José da Silva Xavier, anteriormente considerado inimigo do Império Português, foi transformado em herói nacional do Brasil. Como forma de homenagem póstuma, o nome da Vila de São José foi substituído por Tiradentes, como ele era conhecido.

Em 20 de Abril de 1938, a cidade foi tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Suas casas, igrejas, monumentos, museus e praças, por exemplo, foram recuperadas e, desde então, a cidade segue como símbolo de história, cultura e arquitetura colonial.

 

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